sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Vigesimo segundo dia (Florianopolis)



 

Acordamos na hora que Deus quis pois hoje não iriamos viajar de moto.
Decidimos passar a manhã em uma praia que a Ju nos levou.
Floripa tem dezenas de praias, mas ela quis nos levar em uma praia que tem uma pirambeira esburacada para descer com a moto e onde o estacinamento é de areia fofa.
Normal...sabiamos que ela tem esse espirito aventureiro.
Mas valeu a pena, a praia de fato era muito bonita. Ficamos em um quiosque na areia, pedimos um porção de peixe e ficamos admirando a paisagem.
Comentavamos que a agua do mar estava muiiiito gelada. Aqui a agua já é bem gelada por natureza, hoje estava um vento bem frio e nesses ultimos dias rolou umas chuvas bravas e muito frio por esses lados.
Como a Ju já esta morando muito tempo por aqui, desafiamos ela a entrar na ag...... Nossa!!! não é que ela foi...não terminamos nem de falar o desafio.
Se ela aguenta nos também aguentamos !!! Puta agua fria.
Curtimos a agua de floripa por 1 minuto e voltamos para o bar para esperar a Ju.
Ainda precisavamos almoçar e trocar o oleo da moto.
Fomos para um restaurante enfrente ao lago. O Ale a Ju e eu optamos por uma sequencia de camarão enquando o Leandro e a Paty optaram por salmão. Ambos os pratos estavam muito saborosos.
Trocamos o oleo das motos na consecionaria Suzuki e voltamos para casa da Ju para descansar.
Amanhã chegaremos em casa...
Putz...ta acabando... que pena!!!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Vigesimo primeiro dia (Camaquã => Florianopolis)


Acordamos cedo e partimos para Florianopolis (aproximadamente 600km de Camaquã)
Sem duvida nenhuma foi o pior e o mais cansativo trecho de estrada de toda viagem.
Até a cidade de Osorio a estrada é boa, principalemnte a Freeway que liga Porto Alegre a Osorio.
Após a cidade de Osorio começa o tormento, estrada de mão dupla e cheio de caminhoes e buracos.
Mas enfim chegamos a Florianoplois e fomos direto pra casa da Juliana (prima do ale) que vai nos dar abrigo pelas 2 noites que pretendemos ficar por aqui.
Chegamos aqui e desfizemos as malas, tomamos um banho e fomos jantar em um restaurante beira mar aqui da região.
Qual o assunto da noite? Viagem de moto pela America do Sul é claro...
Embora estamos a 700km de casa, já estamos com sentimento de termino da viagem, esse sentimento deve ser porque estamos comendo feijão, tomando guarana, pagando a conta em Reais, entendento tudo que as pessoas falam e ainda por cima dormindo na casa de uma amiga (prima no caso do Ale).
E por falar em dormir....
Vamos fazer exatamente isso pois nosso corpo esta pedindo (afinal hj foi o trecho mais cansativo)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Vigesimo dia (Chui => Camaquã)



Não colocamos relógio para despertar mas acabamos acordando umas 09:30hs e fomos fazer compras no Free Shopping do lado do Uruguai.
Algumas coisas são bem mais baratas que aqui, outras o mesmo preço e outras mais caras, por isso o ideal e fazer uma cotação no Brasil antes de comprar algo lá.
Acabamos comprando perfumes, bebidas e o Ale comprou uma maquina fotográfica bem legal.
Saimos do Chui por volta de 15:00hs e simplesmente fomos ignorados pela aduana brasileira, os guardas não mandaram a gente parar e muito menos olharam para nossa cara, ou seja, poderiamos ter comprado acima da cota que não teria problema.
Seguimos para Camaquã que fica a 120km de Porto Alegre. A estrada nesse estava muito boa e passamos pelo meio de uma reserva ambiental onde podemos avistar muitos bichos.
Vamos dormir em Camaquã e amanhã seguiremos para Floripa logo cedo

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Décimo nono dia (Uruguai)



Pegamos o Buquebus em Buenos Aires as 11:30hs que nos levou até Colonia del Sacramento no Uruguai
Tanto o procedimento de embarque quanto o conforto a bordo do Buquebus se assemelha muito com de um avião. Demoramos por volta de 1 hora nesse trajeto.
Entre Sacramento e Montevideu fui parado pela policia uruguaia pois segundo ele eu estava a 124km/h, mas eu achei estranho pois quando passamos pelo radar estavamos andando as 3 motos juntas e eu era o ultimo da turma, mas como eu havia passado o Leandro e o Alexandre entre o ponto do radar e o ponto de parada, minha moto foi a primeira moto que apareceu na frente do guarda e por isso que ele me parou .
Quando o guarda entrou no meio da estrada para me parar, eu estava a quase 200km/h e quase passei por cima dele.
Ouvi pelo radio o outro policial confirmando os dados da moto e se tratava da moto do Leandro pois ele comentou sobre duas pessoas na moto(garupa)
Mesmo assim ele queria me multar pois eu passei junto com o Leandro e teoricamente na mesma velocidade, mas usei o argumento que o radar não me pegou e que ele não poderia me multar.
Ele sugeriu que eu desse cerca de R$ 200,00 para que ele me liberasse e prontamente repondi que não iria dar dinheiro a ele e reforcei a teoria que não fui pego na radar.
Como ele viu que daquele mato não ia sair coelho, me liberou e desejou boa viagem.
Minha vontade e o planejamento dizia para fazermos o trecho entre Montevideo e o Chui em 2 dias, conhecendo a capital e Punta, mas essa não foi a vontade dos outros integrante da viagem e acabamos seguindo direto para o Chuí (Brasil).
Certamente um dia terei que refazer essa parte da viagem (Buenos Aires e Uruguai) pois praticamente foi passado direto (Esse foi um dos atritos dessa viagem)
Vamos dormir aqui no Chui e fazer compras amanhã no Free Shopping.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Décimo oitavo dia (Buenos Aires)


As 09:30hs como havia marcado ontem, eu estava na loja do Lombardoso para trocar a corrente. Trocamos a corrente e sem maiores problemas por volta das 11:00hs seguimos para Buenos Aires.
Chegando na capital procuramos um hotel, descarregamos as motos e fomos conhecer os principais pontos turísticos da cidade.
A casa rosada estava aberta para visitação por 3 dias, aproveitamos a oportunidade de entrar nas dependências dela.
Depois conhecemos o bairro do Boca e de Pallerma.
Muito diferente do tratamento que tivemos dos argentinos do interior, os argentinos da capital não foram receptivos e muito menos educados, mas arrogância tinham de sobra.
Descobrimos que amanhã será feriado aqui e que não poderemos curtir como gostariamos a cidade, então decidimos seguir para Montevideu amanhã pela manhã.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Decimo setimo dia (rumo a Buenos Aires 2)

Acordamos cedo e enquanto estávamos tomando café ouvimos no noticiário que o sindicato dos postos de gasolina estavão ameaçando fazer uma paralisação de uma semana pois a do dia anterior não resolveu o problema deles.
Nos apreçamos para não pegar essa possível paralisação, se conseguíssemos chegar em Buenos Aires estávamos livre disso porque depois era só pegar a balsa que estaríamos no Uruguai.
Conforme foi passando o dia percebemos que chegaríamos anoitecendo em Buenos Aires e seria perigoso chegar lá a noite e ainda ir procurar hotel, então cogitamos a hipótese de dormir em Las Flores que fica a 150 km de Buenos Aires.
Chegamos em Las Flores as 19:00hs e a corrente da minha chegou ao fim. Estava frouxa e não tinha mais regulagem, ou seja, precisava procurar uma corrente nova em uma cidade do interior da Argentina em pleno Sábado após as 19:00hs, fácil ?
Encontrei um rapaz chamado Matias em uma loja na beira da estrada que com toda boa vontade do mundo me levou em diversos mecânicos de motos para tentarmos solucionar o meu problema, mas como eu imaginava todos estavão fechados.
Mas o Matias sabia onde um dos mecânicos morava e em pleno sábado as 20:00hs fomos na casa do Lombardoso que se propôs a trocar a corrente no domingo as 09:30 hs...
Achamos um hotel e saímos a noite para jantar e conhecer a cidade
Uma cidade típica de interior, muito parecida com as cidades do interior de SP. Gostamos bastante de Las Fores.
Vamos dormir pois amanhã teremos que trocar a "Carena" (corrente) da moto e chegar em Buenos Aires

sábado, 6 de dezembro de 2008

Décimo sexto dia ( rumo a Buenos Aires)

De Bariloche a Buenos Aires são aproximadamente 1.600km que pretendíamos fazer em 2 dias.
Acordamos cedo, tomamos café e nos enchemos de coragem para fazer o maximo de km que conseguíssemos e deixar pouco para amanhã.
Mas nem tudo acontece como planejamos, após andar 400km e chegarmos as 11:00hs em Neoquen, fomos em 3 posto de gasolina na cidade e todos estavão fechados, no quarto posto fomos informados que estava tendo uma greve dos postos de gasolina em toda a Argentina e que poderíamos abastecer pelas até o final do dia.
Contamos a historia da viagem para a frentista e dissemos que tinhamos um roteiro a seguir e que não poderíamos ficar na cidade até a noite senão iríamos nos atrasar todo.
Não sei se foi por causa da historia ou dos nossos olhos de cachorro que caiu da mudança e não encontrava a casa nova mas a frentista se comoveu e encheu o tanque das 3 motos.
Mas após 150km, nem a historia e nem nossos olhos adiantou, tivemos que esperar até as 18:00hs para conseguirmos abastecer.
Abastecemos e chegamos na cidade de Chon Chon as 19:30hs onde iremos descansar pois amanhã pretendemos andar os 950km faltantes.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Décimo quarto e décimo quinto dia (Bariloche)





Pedimos informações sobre os principais pontos turisticos de Bariloche e dividimos eles em 2 dias.
No primeiro dia fizemos o passeio de 80km de moto pelos pontos proximos a cidade e no segundo dia alugamos um carro para fazer o passeio dos 7 lagos. Foram 410km rodados sendo que 140km desses 410km foram por ruas de terra.
Nesse primeiro dia, nosso primeiro ponto de parada foi o teleferico, de lá de cima é tirado as principais fotos dos cartões postais de Bariloche. A vista é simplesmente fantastica.
A cada parada ficavamos mais encantados com a cidade.
No segundo dia o Ale desistiu na ultima hora de conhecer os 7 lagos e acabou indo só o Leandro a Paty e eu.
O passeio é muito bonito porem cansativo, pois são 410km onde paravamos dezenas de vezes para tirarmos fotos. Só nesse dia tiramos cerca de 400 fotos e chegamos achando que deveriamos ter tirado mais.
Chegamos tarde sem vontade de ir jantar fora, decidimos ir comprar uma pizza e comer no chalé
Fomos de moto até a pizzaria e quando a pizza ficou pronta tivemos mais uma das nossa brilhantes ideias, colocar a pizza no bau da minha moto, porem a caixa da pizza teve que ir ligeiramente inclinada pois não cabia na horizontal.
Quando chegamos no chalé e abrimos a caixa da pizza percebemos que no transporte houve uma briga entre os ingredientes da pizza e a massa ficou de um lado e o recheio todo embolado do outro lado da caixa... Tentamos fazer a reconciliação dos ingredientes mas a briga foi muito feia e não deu muito certo, tivemos que comer daquele jeito mesmo.
Tirando a briga da pizza conhecer Bariloche foi fantastico. Ficamos com um gostinho de quero mais.
Queremos voltar aqui no inverno pois dizem que é uma paisagem muito diferente do que vimos.
Amanhã rumaremos para Buenos Ayres, embora não passaremos por nenhum lugar que já tenhamos passado nessa viagem já há um sentimento de inicio da volta da viagem. :(

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Décimo terceiro dia (Bariloche)




Saímos do hotel por volta de 09:00hs com destino a Bariloche, um percurso de aproximadamente 350km. Nesse trajeto tivemos que atravessar de volta as cordilheiras e passar pela aduana da Argentina.
Para falar a verdade não sabíamos bem o que iríamos ver nesse caminho pois em nossas pesquisas não havia detalhes dessa parte do trajeto.
Até a divisa são aproximadamente 120km de uma estrada muito bonita e cheio de curvas.
Quando passamos pela aduana fomos tratados com desprezo no processo migratório do lado na Argentina. O cara da aduana perguntou do guiche dele para o Alexandre que estava a uns 6 metros do guiche se ele estava de moto e ele não ouviu, então ele repetiu a pergunta e o Ale disse que sim e se encaminhou para o guiche. Chegando no guiche o cara perguntou se o Ale era surdo, mas ele fingiu que não entendeu o insulto, mas o cara insistiu e perguntou se o barulho da moto tinha o deixado surdo, mais uma vez o Ale fingiu não entender o que ele estava dizendo e ficou por isso mesmo.
Depois de passar pela a aduna encontramos um grupo de motociclista que vieram de Buenos Aires e não puderam passar para o lado chileno pois estavam com seguro vencido.
Eles estavam em 3 motos ouvindo um som e bebendo algo na beira da estrada (estilo filme americano)
Conversamos bastante com eles e demos muita risada, saímos de lá e almoçamos juntos em um restaurante muito bom de beira de estrada, depois trocamos contatos e seguimos viagem.
Após sairmos do restaurante começamos a passar por paisagem que nunca imaginamos que iríamos passar nessa viagem, como disse o Leandro, parecia que estávamos passando por um retrado. As margens da estrada estava toda florida com flores amarelas e roxas, a estrada beirava os lagos andinos e as cordilheiras com seus topos cheio de neves.
Tentei descrever o indescrivel, e na minha opinião as fotos ficaram muito bonitas mas não expressa totalmente a visão que tivemos...
O pouco que vimos da cidade de Bariloche já nos encantou
Achamos uma cabana completa com vista para o lago e descansaremos para curtir essa cidade pelos próximos 2 dias.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Décimo segundo dia (Vulcão Osorno)




A cidade de Osorno parece uma cidade fantasma pois as casas, lojas e restaurantes são feitos de madeiras.
Imaginamos que o vulcão Osorno ficava na cidade de Osorno, mas estávamos enganado, o acesso ao vulcão é feito pela cidade de Porto Varas que fica a 80Km da cidade de Osorno.
O vulcão é tão grande e imponente que é possível avistar ele da estrada desde antes da entrada da cidade de Osorno.
Imaginávamos que o vulcão não despertaria tanto a nossa atenção, mas quando vimos da cidade de Frutillar o lago com ele o fundo, o vulcão começou a chamar muita nossa atenção ao ponto de querermos subir nele.
Chegando ao pé do vulcão pegamos um teleférico que nos levou até quase o topo dele onde havia muita neve.
Fizemos guerrinha de gelo e nos arriscamos a esquiar com nossos próprios ténis, não poderia dar algo diferente do que vários tombos.
A vista de cima do vulcão é muito bonita pois conseguimos avistar boa parte do segundo maior lago do Chile rodeado pela cordilheira.
Ao descer do teleférico tivemos uma desagradável surpresa, a moto do Leandro havia sido derrubada no estacionamento do vulcão. Quebrou uma seta e o manete da embreagem fora os ralados no protetor de motor, bauleto, protetor de mão e contrapeso. Nada que uma fita isolante não consertasse para seguirmos viagem.
Esse incidente não tirou o brilho do dia.
Voltamos para Osorno e vamos descansar pois amanhã iremos cruzar as cordilheiras para Bariloche

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Décimo primeiro dia (Osorno)


Saímos do hotel em Santiago por volta de 07:00hs e andamos por aproximadamente 950km a 120km/h. Ouvimos muito dizer que a policia aqui do Chile era rigorosa e as estradas eram cheias de radares.
Isso foi confirmado, vimos mais de 12 policiais com radares na estrada durante o trajeto e fomos parados por um comando.
O guarda foi muito atencioso e conversamos um pouco sobre esse assunto e com a mesma cara de pau perguntei qual era o limite da ruta e ele respondeu que era 120km/h e que eles não perdoarião e se pegar acima disso apreendem o documento até o pagamento da multa, o que nos atrasaria muito a viagem...
Ele também nos informou que não era necessario a carteira internacional de habilitação devido a um acordo entre o Brasil e Chile
Mas após o martírio dos 120km/h constante chegamos a Osorno ainda claro.
Amanhã iremos conhecer o vulcão Osorno